E "PUM!"...surgiu a necessidade de escrever alguns pensamentos neste novo livro. Sim, para aqueles que ainda não leram a minha descrição na barra lateral, este blog vai levar com muitos dos meus devaneios e pensamentos peculiares. Desde nova sinto que escrever é organizar os meus pensamentos e sentimentos, porque sem organização, nada mais sou que uma casa desarrumada.
Hoje já se aperceberam que eu quero falar do tempo. Sim, aquele tempo curto de vida que temos e que muitas vezes desperdiçamos com coisas fúteis, com histórias da carochinha, com falsidades, com dramas, com episódios de dor nos quais pensamos que somos as pessoas mais infelizes do Mundo. Eu confesso que já fui assim, vivia rodeada de pessoas assim...vamos admitir desde já aqui uma coisa: a sociedade actual vive de aparências. De ter as melhores roupas, o melhor príncipe encantado, o melhor telemóvel, não se importando que com isso sejam, literalmente, "cascas ocas". Mas pronto, a sociedade é a sociedade e eu não estou aqui para me alongar nela. 2016 está a ser um dos anos mais peculiares e estranhos nos meus 23 anos de existência. Posso dizer, com sincera franqueza, que é o primeiro ano no qual me sinto uma adulta, que conheci pessoas inspiradoras e que continuo a lutar para derrubar velhos defeitos e continuar no caminho certo...e muitos de vocês perguntam-se: como foi que encontraste este caminho? Através da aceitação da dor sentimental, pois foi com esta aceitação que estou a aprender a valorizar as coisas certas e a desprezar velhos farrapos da minha personalidade. Sim, é muito bonito fantasiar, sonhar com x ou y...mas isto não me faz encarar a realidade. A realidade é que temos muito pouco tempo e temos de ser o mais honestos possíveis para o aproveitarmos da melhor forma...as coisas são simples quando somos honestos connosco próprios e com os que nos amam, que se preocupam connosco. (In)felizmente aprendi que existem coisas que estão fora do meu controlo, mas aceitei que devo de deixar o "rio passar" e aceitar circunstâncias da vida como grandes lições para o futuro. A dor faz parte do nosso tempo, mas mergulhar e ficar nestas mágoas é a opção errada. Aprendi que por vezes bater na parede até é benéfico, porque quando a parede rachou e passei para o outro lado, descobri que tenho um Mundo repleto de lições para aprender. Todas a seu tempo, de forma a não cansarmos o tempo...porque tudo chegará no momento certo, quando estivermos preparados e com a casa arrumada. O importante é fazermos de tudo para sermos puros de coração e alma, sermos gratos por quem nos inspira e perde o seu tempo a dar-nos conselhos valiosos e sorrir muito para a vida todos os dias - é sinal que o nosso tempo ainda não terminou e que temos mais um dia para sermos felizes e aprender algo novo! Só assim é que os momentos certos chegam, pois estes mesmos só existem para as pessoas certas (como a chave para a fechadura). Hoje sei que quero ser muito mais daquilo que aparento, daquilo que fantasiava...quero ser mais do que aquilo que acreditava como ser o meu destino, quero que as circunstâncias me surpreendam, que superem as minhas expectativas...quero ter a mente lavada, encher os pulmões de oxigénio puro e, simplesmente, deixar a "minha viagem" fluir e ser inspirada pelas coincidências da vida.

Este ano resolvi aventurar-me e convidar a minha melhor amiga para umas mini-férias de Verão. Depois de vermos alguns destinos "amigos da carteira", resolvemos fazer a mala e irmos passar uns dias à maravilhosa cidade de Cascais. Duas Cátias numa bela cidade à beira-mar portuguesa, muito sol, praia, musica, descanso...a receita perfeita para um merecido descanso após o estágio, tese, obrigações profissionais, entre outros. Nos próximos três posts (resolvi dividir para não terem aqui uma mega texto para lerem de uma só vez) venho partilhar convosco esta experiência de quatro dias maravilhosas, com muitas fotografias maravilhosas, claro...hoje começo por aquilo que intitulo de "experiência hostel".

Muito tempo passou-se sem que eu tivesse contacto com esta vida de blogger, de escrever para os outros sobre os meus pensamentos, sentimentos, gostos pessoais e por aí fora. Ao longo do ano, comecei a sentir que o projecto Haute Couture já não me representava como pessoa, sendo que fui perdendo a motivação diária que me fazia escrever para vocês lá. Sempre gostei de escrever, de relatar, de fotografar e de partilhar o meu Mundo e formas de pensar, de ler as vossas opiniões...e quando comecei a ficar desanimada com o HC, cheguei a interrogar-me sobre se teria "perdido o jeito" para escrever, coisa esta que era uma das minhas grandes paixões...e então, resolvi desaparecer destas paragens. Organizar a minha vida, trabalhar em algo que adorei durante o Verão, descobrir aquilo que sou e que me quero tornar, eliminar pontas soltas da minha vida, aventurar-me e arriscar, partir em busca de adrenalina, sem ligar a opiniões de terceiros. Começar a encarar que sou uma adulta em crescimento e não uma suposta eterna criança: foi neste ponto de viragem que a minha inspiração voltou a surgir, voltei às origens - rabiscos em blocos de notas, principalmente - e depois surgiu a chama nova de querer ter por aqui um novo "lar" - apresento-vos o Ariel Vibes.
Aqui vão ler e ver um pouco das minhas aventuras, gostos pessoais, sentimentos, formas de pensar e, sobretudo, ver que eu sou "louca" na forma de viver neste Mundo de loucos. Louca assumida, mas sempre com uma sede enorme de felicidade, adrenalina, aventuras e realização pessoal. E se não formos loucos em viver a vida, nada mais seremos que um velho e aborrecido livro na estante empoeirada, um dia...sejam muito bem-vindos!